
Os snipers atuam em cenários de conflito, apoiando a segurança de tropas e autoridades, colhendo informações e abatendo alvos selecionados. Para conseguir o título, além dos tiros em si, executados com fuzis 762, os alunos participaram de oficinas com cães farejadores – pela sua capacidade de identificar a localização e denunciar o atirador – e, também, de navegação, segurança antiaérea e camuflagem avançada, pois a luneta do armamento não pode refletir a luz.


A prática do tiro é feita sempre em duplas, em que um componente é o sniper (atirador) e o outro é o spotter (observador); os dois se revezam nas posições para que ambas as doutrinas sejam dominadas. Os atiradores começaram realizando tiros a 100 metros de distância em um alvo denominado P4, que tem o formato de uma pessoa.

O Tenente Bauer explica que a maior dificuldade do tiro de precisão é a atenção que o sniper precisa ter a diversos aspectos ao mesmo tempo, como controle da respiração, não mexer outros músculos que não o dedo indicador, apertar o gatilho lentamente para evitar gatilhada – quando o gatilho é acionado sem cuidado e a arma aponta para a esquerda no momento do tiro.
“O curso é bastante exigente, os níveis de acerto precisam ser próximos de 100% e os alunos são avaliados a cada nova atividade. Tivemos quatro desligamentos nessa edição”, explica o coordenador.