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Jovem de 24 anos é assassinada em Olaria. Família acusa o namorado

A dentista Fabíola da Cunha Peixoto, de 24 anos, foi assassinada a tiros na madrugada deste domingo, na Rua Eleotério Mota, em Olaria, na Zona Norte. Segundo os pais da vítima, que só souberam do crime por volta de 12h, quando foram a 22ª DP (Penha) para ter informações sobre a jovem, o autor do homicídio seria o namorado dela, com quem se relacionava há cerca de 10 meses. O crime tera sido motivado por ciúmes.
O pai de Fabíola ampara a mulher na porta da delegacia: ela desmaiou após saber da morte da filha
O pai de Fabíola ampara a mulher na porta da delegacia: ela desmaiou após saber da morte da filha Foto: Agência O Globo
Na delegacia, Vera Lúcia, mãe da vítima, desmaiou quando teve a confirmação da morte da Fabíola. Ela foi amparada pelo marido e uma ambulância foi ao local para prestar assistência. Muito abalada, a mulher desabafou após o atendimento médico:
— Eu preciso de ajuda. Este homem (o namorado) acabou com a minha vida. Ela era uma pessoa maravilhosa, uma filha excelente, querida por todos — disse a mãe da vítima, chorando muito.
Vera Lúcia, mãe de Fabíola, é socorrida por policiais após desmaiar na delegacia
Vera Lúcia, mãe de Fabíola, é socorrida por policiais após desmaiar na delegacia Foto: Fabiano Rocha / Extra - Cidade
Segundo o pai de Fabíola, Marcos Carvalho Peixoto, o namorado da filha era um homem violento e extremamente ciumento. Ele conta que a filha havia terminado o relacionamento há um mês, mas resolveu reatar o namoro para dar uma chance ao rapaz.
Vera Lúcia é consolada por um amigo da família
Vera Lúcia é consolada por um amigo da família Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo
— Ele andava armado e eu sentia que o comportamento dele não era normal. Fomos a um chá de bebê na noite anterior. Ela e ele (o namorado) foram com a gente. Depois de nos deixarem em casa (em Irajá), os dois foram para um pagode em Olaria. Ela não dormiu em casa. Pela manhã, buscamos informações e soubemos que ela havia sido morta na casa dele — contou o pai de Fabíola, também muito abalado:
— Sou pai e a nossa vida acabou. Ele era filha única. Não sei o que vai ser de mim e de minha mulher daqui para a frente.
O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios.