De acordo com uma carta aberta sobre o assunto, "o subsídio permite a igualdade entre soldados veganos e soldados "regulares", mas fica claro para todos que 15- 25 shekels são o suficiente para uma refeição diária". Esse subsídio representa o ônus da responsabilidade de atender às necessidades nutricionais dos soldados, já que durante longos períodos de afastamento ele será incapaz de preparar a própria comida.
Dada a popularidade do veganismo em Israel, é lógico que precisamos de novas políticas internas para atender ao crescente número de membros veganos no exército. Aproximadamente 3% da população total de Israel é vegana. O modo de vida tornou-se tão popular no país que a rede internacional Domino´s Pizza lançou sua primeira pizza vegan (com queijo de soja). O país também baniu cosméticos testados em animais e o uso dos mesmos em sala de aula.
O exército acatou o pedido dos soldados e passou a oferecer opções veganas nos refeitórios. Eles ainda permitirão que os soldados tragam comida de casa. Também não haverá necessidade da presença de um advogado durante a visita domiciliar quando um soldado declara que é vegano. Um simples telefonema na frente do comandante da unidade será suficiente daqui para frente.
A mudança foi recebida com otimismo. Omer Yuval, reservista que serviu na Operation Protective Edge, disse que a decisão é definitivamente encorajadora e agradece a IDF por realizar uma mudança tão significativa. No entanto "há espaço para otimismo, mas neste período prefiro me conter e esperar por resultados no campo".
Aplaudimos a IDF e os membros do serviço de Israel por seus contínuos movimentos em direção ao veganismo. Eles continuam servindo de exemplo para a comunidade global de como podemos prosperar como indivíduos, e como uma nação pode se afastar da dependência cruel e insalubre de produtos de origem animal.